quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Que comecem os Uivos!



Charlie & Chaplin speaks about…Howl

Apesar do magnífico falhanço dos Óscares deste ano, onde foi co-apresentador com Anne Hathaway, James Franco é dos melhores e mais versáteis actores que por aí anda. Já passou pela TV (Freaks & Geeks, mais que recomendável, elenco recheado de estrelas), e pelo cinema tem prestações que vão de boas (Spiderman, anyone?) a 127 horas (este vai merecer um post sozinho!).
O ano passado interpretou o génio Allen Ginsberg, escritor americano que, a par de Jack Kerouac desenvolveu dos mais importantes textos da Beat Generation.
Howl é o título de um poema lançado em 1956, no livro Howl and Other Poems, e serve de base para um filme onde James Franco tem uma oportunidade brilhante para brilhar, e fá-lo sem qualquer tipo de pudor.
Allen Ginsberg (Franco) conta a história da sua vida e da sua arte, ao mesmo tempo que partes do seu poema ganham vida através de animação, ao mesmo tempo que decorre um julgamento para decidir se as suas palavras vão ser encaradas pelo público como atentado ao pudor.
Confuso? Só mesmo nestas linhas, possivelmente, mas este é um filme onde tudo se conjuga de forma corrida, simples e sensacional. Nota máxima para o argumento e, nunca é demais referi-lo, para James Franco.

Charlie & Chaplin says…Hellz Yeah!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Aqui vai uma lição de vida




Charlie & Chaplin speaks about…Temple Grandin

Por vezes a inspiração surge de locais que à partida, seja por preconceito ou ignorância, nos são imprevisíveis. E de facto, a inspiração esbarra em nós de uma forma brutal, depois de vermos o telefilme Temple Grandin, que na última edição dos Golden Globes, valeu a Claire Danes a estatueta de Melhor Actriz num filme ou mini-série para TV.
E, de facto, Claire Danes mereceu este prémio, hell, até merecia o Óscar, depois de uma performance tão brilhante como esta.
Vamos por partes: a história é baseada na vida de Temple Grandin, uma americana nascida em 1947, doutorada em ciência animal e professora na Universidade do Colorado, bem como escritora bestseller. Até aqui, nada de mais, se bem que, com este curriculum, a coisa já é bastante impressionante. O pormenor que a “distancia” de tantos outros é que Temple Grandin sofre de autismo, e nessa área, para além de um trabalho vasto e incrivelmente importante, inventou aos 18 anos a ‘Máquina dos Abraços’, que em termos leigos serve para diminuir a ansiedade de pessoas extremamente sensíveis a causas exteriores.
Esta é, então, a sua história, que merecia de facto ser contada, porque é uma lição comovente e inspiradora de que os obstáculos existem para serem ultrapassados, e qualquer desculpa para não o fazer é pura cobardia.
Entretanto, enter Claire Danes.
Há vários trabalhos da actriz que posso recomendar, outros nem por isso, mas esta é, de facto e sem sombra para dúvidas, a performance da vida da actriz. Até agora, claro está.
Como acontece em todos os filmes fantásticos, não há muito para dizer a não ser larguem tudo e vejam Temple Grandin.

Charlie & Chaplin says…Hellz  Yeah!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Abso-fucking-lutely Fabulous!


Oh Eddie and Patsy, how I’ve missed you SO!

Para quem não está familiarizado com Absolutely Fabulous, sugiro que saiam rapidamente debaixo da rocha onde têm estado a viver nas últimas duas décadas e se juntem aos restantes humanos. A sério, a vida é bem melhor aqui, quanto mais não seja porque durante anos fomos agraciados com uma das melhores séries que a BritCom nos poderia ter dado.

Absolutely Fabulous está de volta para três episódios (em principio transmitidos no Natal) que assinalam o vigésimo aniversário do início desta comédia que conta com o génio de Jennifer Saunders (Edina Monsoon) e Joanna Lumley (Patsy Stone), duas amigas que pouco mais sabem fazer do que beber e experimentar (muitas) drogas…a não ser serem hilariantes.

Ao que tudo indica, e segundo uma nota da BBC, cadeia televisiva que transmitiu as cinco séries de Ab Fab, as coisas não vão ser diferentes do que eram…Edina continua agarrada à garrafa de champanhe e a tratar da sua empresa de Relações Públicas, e Patsy continua agarrada ao copo de vinho e ao cigarro, trabalhando em revistas de moda e vivendo uma vida louca de glamour. Todo o elenco original regressa também a esta “homenagem”, o que é caso para dizer que a filha de Eddie, Saffron (Julia Sawalha) e a mãe de Eddie, papel desempenhado por June Whitfield.

Não vale a pena tentar explicar o que é Absolutely Fabulous…o melhor mesmo é fazer uma pesquisa pelo Google, Youtube, e ver com os próprios olhos porque é que estas duas são absolutamente fabulosas, sweetie darling!