terça-feira, 30 de agosto de 2011

Doce duro de roer



Charlie & Chaplin speaks about…Hard Candy

Antes de começar oficialmente este post, tenho que dizer algo: Ellen fucking Page. Com isto quero dizer que é quase patético fazer uma review de um filme onde entra a actriz canadiana, uma vez que o resultado nunca será menos que brilhante.
É um facto que ainda é novinha, mas tenho para comigo que estamos perante uma das melhores actrizes da sua geração.
Em Hard Candy (2005), a história gira em torno de um flirt de internet que junta Hayley Stark (Ellen Page) e  Jeff Kohlver (Patrick Wilson), e que traz à luz uma situação comum e infeliz dos dias de hoje, a pedofilia que se esconde atrás de um ecrã de computador.
Quanto ao filme em si, o melhor mesmo é escarrapachar-se no sofá e ficar maravilhado com dois actores que, praticamente sozinhos durante a duração da história, nos fazem concordar que não é preciso um filme cheio de explosões, efeitos especiais e milhões de dólares de orçamento para ter um resultado brilhante.
Não, de facto o que basta para fazer um filme que agarra o público do principio ao fim e que nos arrasta para o meio de uma história até que surjam os créditos finais é, apenas e só, talento.
E é isso que nos dão Patrick Wilson e Ellen Page, juntos neste filme independente. A acção, as emoções e o crescendo da história passam tão e somente pelas caras dos actores e por um guião de Brian Nelson, que, vamos ser francos, podia ter-lhes apresentado folhas em branco e Wilson e Page teriam conseguido transformá-las numa performance digna de Óscar.
Posto isto,

Charlie & Chaplin says…Hellz Yeah!

V for Valha-me Santa Ingrácia


Charlie & Chaplin speaks about…V for Vendetta

Baseado numa BD, o filme V for Vendetta (2005) foi recebido por críticas que se dividiram quanto à sua qualidade. Certíssimo. Está entre “não é mau” e “WTF Natália, que coisa é essa que ‘tás p’raí a fazer, filha?”
Com Natalie Portman e Hugo Weaving nos principais papéis, a coisa estava mais ou menos certa à partida, uma adaptação cinematográfica de uma obra de Banda Desenhada é já meio caminho andado para o sucesso.
Um senhor escondido atrás de uma máscara, que diz muitas palavras começadas com V, tudo muuuuuito interessante. A história em si (que é uma valente seca) não é o pior, nem de longe…é apenas…indiferente. Há um Hitler e um Holocausto disfarçados de qualquer outra coisa, com nomes diferentes num mundo completamente diferente. Há um desejo de vingança, há um amor que cresce não só por razões que a própria razão desconhece, mas pela partilha dos mesmos ideais, e há a vontade de um povo inteiro se insurgir contra o poder totalitário em vigor. Há tudo isso, mas isso nem é o problema.
O problema é a Natalie Portman, que recentemente ganhou o Óscar de Melhor Actriz com o filme “The Black Swan”.
Não quero acreditar que não encontraram ninguém no Reino Unido para desempenhar o papel de Evey. Certamente não teria sido difícil, e a coisa não seria tão…penosa de se ver.
Fact: Não gosto da Natalie Portman. Não conheço a rapariga de lado nenhum, nunca me fez mal (até ver), mas não gosto dela. Por isso, esta humilde opinião é completamente parcial.
A receita secreta para um bom filme parece ser sempre, SEMPRE, ver a transformação da actriz principal de menina doce e inocente para doida psicopata com sede de vingança. E se lhe raparem o cabelo, oh my, é Óscar quase certo. Quase.
A teoria é: “Se ela deixa que lhe rapem o cabelo para entrar melhor no personagem, deve ser mesmo uma actriz magnífica”. O resto não interessa, a malta quer lá saber se o diálogo soa a falso do principio ao fim, ou se cada vez que o sotaque inglês sai muito a custo lá aparece o raio da urticária? Totally not the point.
O filme é uma seca, ponto final parágrafo. Para perder tempo, há filmes muito mais giros que não carregam sobre si a pretensão de ser qualquer outra coisa que não uma valente bosta.
Mas há quem tenha adorado o V for Vendetta, o que respeito, óbvio, mas não consigo chegar lá. Talvez volte a vê-lo num futuro próximo, e se a opinião mudar, I’ll let you know.
Até lá…
Charlie & Chaplin says…No.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Who the hell do you think you are?

Nasce mais um entre milhões de blogs que debitam milhões de nadas sobre vários assuntos.

A diferença é que este não é em nada diferente, pretende apenas ser um espaço onde uma alminha bipolar sem nada para fazer larga postas de pescada sobre filmes e séries de Tv, só porque sim, e porque pode e quer.

Ora vão lá buscar a pipoquinha, a coca-cola e os nachos (de onde raio é que veio essa moda de agora se comer nachos nos cinemas???) and enjoy the show.

Sincerely yours,

Charlie & Chaplin